[REVIEW] 7.07 – The Rings of Akhaten

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Após mais uma semana de espera, Doctor Who nos surpreende com mais um episódio digno da era Davies. Particularmente, acho muito mais legal ter essas aventuras fechadas em planetas distantes com as companions do que um grande arco elaborado e megalomaníaco como foram as temporadas 5, 6 e 7A.

The Rings of Akhaten foi o episódio em que o Doutor leva uma companion nova para um local exótico, apenas para mostrar as maravilhas que a viagem no tempo pode proporcionar. Dessa vez, ele leva Clara até os anéis do planeta Akhaten, onde tá rolando um festival de oferendas. A Rainha dos Anos, uma garotinha, logo desperta o interesse de Clara, que mostra uma grande habilidade de lidar com crianças. Ao tentar colocá-la na Tardis, essa não abre suas portas para Oswald. Por que será, hein? #mistéééééério

Aliás, há algo muito particular sobre Clara, como vimos no comecinho do episódio. Seus pais se conheceram graças a uma grande coincidência, “a folha mais importante da história do universo”. O Doutor acompanha todas as fases da vida da garota: seus pais se apaixonando, ela bebê, a mãe dizendo que nunca vai abandoná-la e sua morte – Clara se lembra dele no dia do enterro. No episódio passado, vimos que seu pai ainda está vivo. Adoro companions que têm um passado, ainda mais com pai e mãe que aparecem sempre (coisa que a Amy não tinha). Vamos ver se ele ainda vai aparecer de novo.

E vamos falar a verdade: ele não é a cara do Piemaker? #pushingdaisies

Voltemos. É claro que dá uma merda colossal e o Doutor tem que resolver. Afinal, ele nunca dá as costas e sai andando. Ele precisa argumentar com o grande deus sol para que ele não sugue a energia de 7 mundos inteiros. Ah, menção honrosa para as músicas lindas do epi, queremos logo a trilha sonora, sim ou sim?

E é aí que todo mundo disse que chorou, porque olha, quando o Doutor resolve fazer um discurso, é difícil se segurar. Mais uma vez o Timelord desabafa o grande peso de viver por mais de 1000 anos e tudo o que sobra é tristeza, dor e arrependimento. Sem palavras… e mais uma informação importante: ele deu as costas para a Time War, desistiu, pediu pra sair e o que tudo isso pode ter causado a ele? A relação dele com o pessoal de Gallifrey sempre foi tensa e a gente bem que gostaria de saber o que rolou…

No fim, a folha de Clara salva o dia, já que o sol se alimenta de suas histórias. Mas por que ele ficaria saciado com a história de uma humana de 24 anos? Well, sabemos que ela não é apenas isso. Imagine o que aquela folha contém, a história da Oswin e da Clara vitoriana? Que venham mais mistérios!

Pausa para a aula de matemática do dia: a mãe de Clara nasceu no ano de 1960, em 11 de setembro. Portanto, Clara nasceu no ano de 1989 (ela tem 24 anos), justamente quando a série clássica de Doctor Who entrou em hiato. Ela faleceu em 2005, quando a série moderna foi ao ar. #ficadica

A relação do Doutor com a Clara está sendo muito bem explorada, e fico feliz de ver o 11 finalmente com outra companion! Na semana que vem, os dois seguem a bordo de um submarino #sinistro em Cold War, com a presença dos Ice Warriors. Uhuuuuuuuuuuuuuuu! \o/