Depois de muita espera, finalmente a série voltou, com um episódio digno de era Davies. Aí você se pergunta: por quê? Ora, temos um vilão que se desenvolve apenas em um episódio, mas que é comandado por algo maior, a Grande Inteligência (ou deveríamos dizer GRANT inteligência? Ahn? Ahn?). Conhecemos a Clara “crua”, e dessa vez com vários elementos que vão se unindo para montar o quebra-cabeça.
Aqui, Clara é apenas uma garota normal, que mora de favor em uma casa onde cuida de algumas crianças (tal qual a governanta da era vitoriana). Ao contrário do que a gente pensava, ela não é uma computer geek mega boga, e vimos como ela se tornou assim.
O Doutor encontra uma folha canadense, que fica bem ~pertinho~ do Alasca. Será que é o próprio que influencia a garota a viajar por aí e se meter naquela missão de Asylum of the Daleks? Afinal, essa é apenas a primeira página de um caderno com 101 lugares para ir.
No início, o Doutor recebe uma ligação – E daí o nome do episódio “the bells of saint john”. Pra quem nunca reparou, na porta da TARDIS tem um selo da Saint John Ambulance. As cabines telefônicas originais tinham esse selo pois o telefone na portinha da porta ao lado ligava direto pra dois números, o da ~puliça~ e o do pronto socorro. O ponto é, WHO (ahn?) deu esse número pra Clara na loja de computadores? Nós sabemos que foi uma mulher porque ela disse. Bem, River? Façam suas apostas!
Coincidência ou não, ontem saiu a notícia de que David Tennant e Billie Piper estão confirmadíssimos no especial de 50 anos. Ou seja, pode ser que a Rose também tenha dado o número do Doutor pra ela. Ou o Tennant.
Quem lembra do episódio The Idiot’s Lantern, da segunda temporada? Ele também tinha uma lição moral (não assista muita TV – não fique viciado no wi-fi) e tinha uma motocicleta, a companion sendo sugada para algo maior e tudo o mais.
Também descobrimos as origens de duas pistas: Run you clever boy and remember (rycbar123) e Oswin (Oswald For The Win). No começo, quando ele bate à sua porta, ela diz que seu nome é apenas Clara Oswald, tal como sua mãe a chama no prequel. Aliás, sua mãe aqui parece já estar morta, e ela tem apenas um pai, que não aparece tipo a Amy.
Enfim, um episódio na medida, sem megalomanias moffatianas, mas também sem perder o ritmo. Ótimo pra uma volta de temporada. Numa nota de 1 a 10 o Doctor Who Brasil dá 8,5. 😉
E na semana que vem…
*Por Thais Pond e Freddy Pavão