Review: Dinosaurs on a Spaceship

Eu realmente preciso dizer que tem SPOILERS aqui? Ok, eu digo. TÁ CHEIO DE SPOILERS AQUI! Aaaaaaaaaaaah!

O segundo episódio da season 7, Dinosaurs on a Spaceship, foi um filler que combinou momentos engraçadissimos com pistas do que pode vir por aí. O trio Doctor+Amy+Rory ganha novos integrantes: a rainha Nefertiti, exemplo de Girl Power, e Riddell, vindo diretamente do seriado Sherlock. Ambos fizeram uma ótima dupla. Mas o destaque mesmo ficou com o Sr. Pond, vivido por Mark Williams, o nosso querido Sr. Weasley. Ele e Arthur Darvill tiveram uma ótima química e existem boatos de que ele retorna para o quarto episódio, The Power of Three. Adoramos!

O personagem de Amy Pond mostrou dois aspectos que merecem destaque. O primeiro é a facilidade em lidar com computadores. A justificativa é o tempo passado com o Doctor, mas sinceramente, senti que o roteirista quis compensar a genialidade de Oswin ou até mesmo de Martha Jones nela, o que não é verdade. Todos sabemos que Amy não é a mais inteligente das companions. Mas ok, vá lá, mexer em computadores não é tão difícil assim.

O segundo aspecto tem a ver com a saída dos Pond. Sua preocupação é que o Doctor nunca mais retorne para levá-los para viajar. O episódio se passa dez meses após a última aventura, ou seja, mais um salto no tempo em que perdemos a conta em que ano eles realmente estão. Se Rory já tem 31 anos, é possível que eles estejam vivendo em um futuro quase distante do ano de 2012.

Cenas que merecem destaque: Doctor, Rory e Sr. Pond no Triceratops; Doctor beijando o Rory (as slaher pira); os Silurianos; Amy sendo fangirl da Neffy (high five!) e o personagem de Argo Filch Solomon, que ao scanear o Doctor, descobre que ele não tem valor. É, parece que não foram apenas os Daleks que se esqueceram quem ele é. Quem notou o sorrisinho em seu rosto pode apostar que, em suas andanças, ele deve ter arquitetado e colocado em ação um plano para sair de cena, como era seu objetivo após o casamento com River Song.

O final do personagem de Filch mostra como o Doctor tem um lado sombrio. Engana-se quem pensa que o último dos timelords é um cara fofinho e que não suja suas mãos de sangue. Diversos exemplos estão aí, tanto na era clássica como na moderna, em que o Doctor se coloca numa posição bastante ferrenha quanto a seus inimigos. Eu sinceramente não sei de onde tiraram a ideia de que ele é uma figura santa. A expressão “justiça com as próprias mãos” define melhor o personagem, em qualquer das regenerações.

É importante ainda destacar que o episódio tem altas doses de ficção científica: um míssil, uma aeronave, dinossauros, computadores, personagens do passado e do futuro e de várias raças diferentes. Ponto positivo para a série!

Há quem diga que esse episódio foi melhor do que o anterior. Devo discordar. O primeiro foi um excelente open season, enquanto Dinosaurs foi mais um filler engraçadinho. Agora é esperar para ver o que vai rolar no Velho Oeste, em A Town Called Mercy! Geronimooooooooo!